O que acontece durante as consultas?

E o que é que acontece durante as consultas, ou sessões, de um “Acompanhamento Psicoterapêutico”?

O Acompanhamento Psicológico/Psicoterapêutico não é um momento igual para todos os pacientes, uma vez que se centra nas características intrínsecas do paciente a que se destina.
Logo, muitas dúvidas surgem quando se fala de acompanhamento psicológico ou psicoterapêutico, mais ainda se se abordar um tema aliciante para muita gente: “O que é que acontece dentro do consultório durante uma sessão de psicoterapia?”

Pode ser que não seja o seu caso, mas acredite que a maioria das pessoas, quando na presença de alguém que fez ou está a fazer psicoterapia, não resiste a perguntar: “então e como é que é? O que é que ele(a) (psicólogo/a) faz, ou diz? Vocês falam sobre o quê? Como é que falando com um psicólogo se pode mudar alguma coisa? Sentes mesmo que resulta?

Pois é! O que sucede durante uma sessão de psicoterapia, não é nada de místico, nem tem nada do mundo fantástico. Trata-se simplesmente do encontro entre duas pessoas; um psicoterapeuta e um paciente, em que, este último, até pode nem apresentar qualquer tipo de patologia, mas que pretende resolver um problema, uma situação, ou um desconforto que sente em determinado aspecto da sua vida. Pode ainda ser simplesmente alguém que gostaria de se conhecer melhor a um nível mais íntimo e profundo.

É contudo importante explicar que o acompanhamento é um processo, um caminho, que é feito lado a lado pelo paciente e pelo terapeuta. Tudo ocorre num clima de empatia, compreensão e reflexão, onde os juízos e julgamentos de valor ficam “do lado de fora da porta”. O nome “acompanhamento” diz exactamente o que sucede. O paciente faz-se acompanhar do terapeuta enquanto ambos olham para os conteúdos que o paciente trás para as sessões!

É o paciente que marca o ritmo deste percurso, e não o terapeuta como por vezes se pensa. É ele que vai abordando os temas que lhe são importantes e á medida que vai resolvendo temáticas chaves vai progredindo.

De outro modo esta intervenção teria o nome de “condução” ou de “encaminhamento psicoterapêutico”.